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Rogéria Cristina Alves
 
     
 Professora   Pesquisadora   Historiadora
 

TEMAS E ASSUNTOS PESQUISADOS:

  • Escravidão

  • Alforrias

  • História de Minas Gerais Colonial

  • História de Angola Pré-Colonial

  • História Atlântica

  • Marfins Africanos

  • Gênero e História

  • Ensino de História

  • Educação das Relações Étnico-Raciais

  • Educação Escolar Quilombola

Rogéria Cristina Alves é professora na Faculdade de Educação da Universidade do Estado de Minas Gerais (FaE/CBH/UEMG). É pesquisadora e doutora em História Social da Cultura, pelo Programa de Pós Graduação em História da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Pesquisa atualmente História de Angola no período pré-colonial (Século XVIII), investigando o trânsito comercial das presas de marfim de elefantes entre Angola, Brasil e Europa.  É consultora em Educação das Relações Étnico-Raciais, com experiência em produção de artigos acadêmicos e também participação em diferentes tipos de bancas. Oferta treinamentos e formações sobre tal temática para professores e estudantes. 

Currículo Lattes completo, acesse por aqui.

Pesquisas

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Tese completa disponível aqui

PESQUISA DE DOUTORADO (2016-2021)

"NO RASTRO DO MARFIM"

 A circulação de marfim entre Angola, Brasil e Europa

(1723-1808)

Esta pesquisa tem como principal objetivo elucidar a circulação do marfim, de procedência angolana, ao longo do século XVIII — desde sua obtenção/extração até o seu destino final, lançando luz sobre os aspectos operacionais, administrativos e sociais envoltos nesta movimentação. Neste ínterim, seguimos a trilha de transformação do marfim in natura, para objetos manufaturados, elucidando aspectos históricos deste trajeto, que antes a historiografia desconhecia. Compreende-se o papel deste marfim enquanto uma importante commodity, ao longo do século XVIII e início do XIX, para as finanças portuguesas — cujo alto nível de comercialização, valorização e apreciação fora percebido pelas autoridades lusas, antes mesmo da ilegalidade do tráfico de escravizados procedentes de Angola. Por meio de uma análise maciça de fontes documentais distintas e localizadas em três diferentes continentes, essa pesquisa persegue o rastro do marfim deixado nas fontes históricas e promove uma reunião de informações sobre seu comércio, valor, usos e implicações sócio-culturais sobre a sua alta demanda Atlântica, surgida ainda no século XVIII. Com base na teoria da História Atlântica, aprofunda-se em aspectos do comércio de marfim, de modo a construir um panorama ampliado sobre sua movimentação, cujos pilares são dados estatísticos e contábeis, mas que promovem reflexões das mais variadas ordens: desde de aspectos culturais e sociais a ambientais.

Vídeo de divulgação da pesquisa de doutorado "No rastro do marfim ", defendida em fevereiro de 2021.

PESQUISA DE MESTRADO (2009-2011)

MOSAICO DE FORROS:

Formas de ascensão econômica e social entre os alforriados

(Mariana, 1727-1838)

Este trabalho objetiva investigar as formas de ascensão econômica e social experimentadas pelos alforriados no Termo de Mariana, entre 1727 e 1838. Analisa-se, através dos testamentos e inventários post-mortem de homens e mulheres forros as possibilidades encontradas e criadas por eles para se sustentarem, angariarem posses materiais e de obterem reconhecimento e distinção na sociedade em que viviam. Compreende-se que as formas de ascensão econômica e social disponíveis aos alforriados devem ser vistas sob uma ótica específica: a riqueza disponível a esses indivíduos e a ascensão social deles em um meio que se pensava quase exclusivo de livres e brancos. Estes são fatores que contribuem para demonstrar a maleabilidade existente na sociedade mineira colonial, ressaltando o entretom das relações cotidianas que se guiavam por modelos europeus, mas que, na prática, admitiam outros referenciais, dinâmica que marcou indelevelmente essa sociedade. Desta forma, os alforriados criaram as estratégias que foram possíveis, articularam-se de maneiras diversas e foram protagonistas de diferentes trajetórias de vida. Trajetórias que, quando examinadas de perto, distaram de um padrão e se assemelharam a um mosaico, que agrupou diferentes alforriados, de diversos modos, num propósito comum: buscarem a ascensão econômica e/ou social nas Minas Gerais do período.

Acesse o trabalho completo por aqui.

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Trabalho desenvolvido pelo ilustrador Geyson Flinn, com base na pesquisa histórica "Mosaico de Forros"

Confira a entrevista concedida à professora Janete Flor de Maio (UFOP) sobre a pesquisa "Mosaico de Forros"

Principais Publicações

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A arte em marfim nas Minas Setecentistas: o perfil dos proprietários de tornos de rede angolanos, botões, sinetes, imagens religiosas e outros objetos de marfim

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Marfim, corais e ouro: um estudo sobre determinados bens materiais da população alforriada (Minas Gerais, Século XVIII)

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Ensino Antirracista na Educação Básica: da formação de professores às práticas escolares

Acesse o livro completo por aqui.

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Marfins na rota atlântica: a circulação do marfim entre Luanda, Costa brasileira e Lisboa (1724-1826)

Acesse o livro completo por aqui.

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Entre o gênero e a alforria: as trajetórias de homens e mulheres na busca pela liberdade e ascensão – Mariana, século XVIII”.

Acesse o livro completo por aqui.

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Abolir o 13 de maio ou ressignificar a data?

Acesse o artigo completo por aqui.

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Na rota do marfim: a circulação do marfim africano em terras brasileiras (Século XVIII)

Acesse o livro completo por aqui

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O regulamento do mercado: comércio e urbanização em Mariana oitocentista

Acesse o livro completo por aqui.

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Entre contratos e monopólio: Os mecanismos legais de funcionamento do comércio de marfim in natura a partir da costa angolana (século XVIII)

Acesse o livro completo por aqui.

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Artigo: O ensino de geografia e o continente africano: possibilidades de estudo a partir do marfim.

Acesse o livro completo por aqui.

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Organização do e-book "Mulheres Sambistas de Minas Gerais"

Acesse o livro completo por aqui.

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