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INÍCIO: Bem-vindo

"Se essa rua fosse minha..."

O mapeamento dos espaços de memória de uma cidade educadora a partir das relações étnico-raciais

O projeto de pesquisa "Se essa rua fosse minha..." O mapeamento dos espaços de memória de uma cidade educadora a partir das relações étnico-raciais, pretende efetuar o mapeamento de espaços de memória, na cidade de Belo Horizonte, a partir da perspectiva educacional da Educação das Relações Étnico-Raciais. Para tal, contará com as atividades de um bolsista de iniciação científica, que será orientado a refletir sobre os seguintes conceitos: lugar de memória; espaços e usos de uma cidade educadora; educação das relações étnico-raciais e promoção da equidade racial; alfabetização histórica e alfabetização cartográfica.

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CONHEÇA MAIS SOBRE O PROJETO

Há uma pedagogia indiscutível na materialidade do espaço. Paulo Freire

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BIBLIOGRAFIA

Nossa bibliografia explicada

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OBJETIVOS

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Ações

O que estamos fazendo

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INÍCIO: Pesquisa

Se essa rua fosse minha ...

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O título deste projeto de pesquisa remete a uma antiga cantiga de roda que atravessa o tempo e marca as brincadeiras de diferentes gerações de crianças brasileiras. Uma leitura mais aprofundada desta mesma cantiga, convida-nos a pensar sobre os usos dos espaços públicos pertencentes a uma cidade. Afinal, os espaços públicos, em especial aqueles destinados à preservação da memória dos diferentes grupos sociais que constituem uma cidade, representam todos estes sujeitos? Como anda o uso e acesso destes espaços na atualidade?

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Espaços públicos de memória são compreendidos nesta proposta como museus, centros culturais e de memória, arquivos, ruas, praças, parques e monumentos, tendo por base o conceito de lugar de memória cunhado por Pierre Norra.[1] De acordo com informações da Prefeitura Municipal (PBH), Belo Horizonte possui mais de 11,3 mil ruas e quase 300 avenidas.[2] Possui também 790 praças, 74 parques, mais de 30 museus e centros de memória públicos e 1 arquivo público municipal. São mais de 150 monumentos, segundo inventário realizado pela prefeitura de Belo Horizonte.[3] Mas de acordo com a pesquisadora de patrimônio cultural e historiadora Nila Rodrigues Barbosa, apenas 3 destes monumentos prestam homenagem à cultura afro-brasileira.[4]


[1] NORRA, Pierre. Entre Memória e História: A problemática dos lugares. Projeto História. Revista do programa de estudos pós-graduados de História. Disponível em: https://revistas.pucsp.br/index.php/revph

/article/view/12101.

[2] Informação disponível em: https://www.hojeemdia.com.br/horizontes/voc%C3%AA-sabe-quais-s%C3%A3o-as-maiores-e-menores-ruas-e-avenidas-de-bh-confira-1.581810. Acesso em 16/08/2019.

[3]Informação disponível em:  https://www.brasildefato.com.br/2018/07/04/monumentos-de-bh-que-homenageiam-a-cultura-negra-ainda-sao-minoria/. Acesso em 17/07/2019.

[4] BARBOSA, Nila Rodrigues. Museus e etnicidade. O Negro no Pensamento Museal. 1. ed. Curitiba: Appris, 2018. v. 1. 181p .

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A proposta de trabalho com a cartografia etnográfica, com vistas à construção de ferramentas educacionais, sob a forma de trajetos e rotas culturais de visitação, tem por objetivo principal, trabalhar de forma efetiva a Lei de Diretrizes e Bases Educacionais — em seus artigos já mencionados. E também promover a construção de uma alfabetização histórica e geográfica para estudantes, a partir do conhecimento do território urbano e valorização da história e culturas africanas e afro-brasileiras.

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Uma forma de fazer a leitura do mundo é por meio da leitura do espaço, o qual traz em si todas as marcas da vida dos homens. Desse modo, ler o mundo vai muito além da leitura cartográfica, cujas representações refletem as realidades territoriais, por vezes distorcidas por conta das projeções cartográficas adotadas. Fazer a leitura do mundo não é fazer uma leitura apenas do mapa, ou pelo mapa, embora ele seja muito importante. É fazer a leitura do mundo da vida, construído cotidianamente e que expressa tanto as nossas utopias, como os limites que nos são postos, sejam eles do âmbito da natureza, sejam do âmbito da sociedade (culturais, políticos, econômicos).[1]


  1. CALLAI, Helena C. Aprendendo a ler o mundo: a geografia nos anos iniciais do ensino fundamental. Cad. Cedes, Campinas, vol. 25, n. 66, p. 228, maio/ago. 2005. Disponível  em: http://www.scielo.br/pdf/ccedes/v25n66/a06v2566.pdf

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