No dia 26/07/2018 realizei minha quarta visita aos acervos do AHU para continuar a pesquisa às fontes. Nessa ocasião foi possível fotografar 10 documentos, os quais eu já havia selecionado previamente, estabeleci uma ordem de prioridade, pois há muitos documentos que trazem em sua ementa o termo marfim. Contudo, muitos destes documentos possuem apenas referências básicas ao comércio de marfim, com poucas especificidades que não atendem à necessidade primeira de meus estudos, que preveem um traçado sobre a rota do marfim que estabelecida entre Angola, Benguela e Brasil, ainda no século XVIII.
Nesse sentido, tenho buscado fontes que apresentem a contabilidade deste comércio, com mapas das embarcações, nome dos capitães, local de origem e destino das embarcações e quantidade pormenorizada de todo o marfim que foi embarcado, além de outras observações que não estão padronizadas em todas as fontes, como peso das presas de marfim e o valor do imposto pago sobre esse comércio.
O marco temporal de minha pesquisa abarca todo o século XVIII, no intuito de verificar a intensidade e vitalidade do comércio das presas de marfim, no circuito atlântico que elegi como espaço geográfico da pesquisa.
Nessa visita ao AHU também conheci o acervo da biblioteca que o Arquivo abriga. O catálogo desse acervo está disponível para consulta online (que ainda está incompleto) e também uma versão manual, em fichas ordenadas por autor ou título das obras, que podem ser consultadas nas dependências do Arquivo. Entre os títulos disponíveis, há obras atuais e também mais antigas, muitas delas com edições já esgotadas para compra. É possível solicitar ao AHU a reprodução de parte das obras mais atuais e reproduções totais de obras mais antigas, cujos direitos autorais já estão em domínio público. Pude encontrar entre o acervo, alguns títulos que já procurava há algum tempo, mas que estavam indisponíveis para compra. Nesse mesmo dia, pude fotografar algumas obras que serão fundamentais para o desenvolvimento da pesquisa.
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