Na última quinta-feira, 23/07/2020, participei da mesa redonda "Artes e Ofícios em Minas Gerais", dentro da programação da Mostra Multi promovida pela UFOP, ao lado de colegas estudiosos do tema e mediados pela professora Maria do Carmo. Apesar da conexão de internet não ter colaborado comigo, conseguimos conversar.
Na ocasião, apresentei uma parte da pesquisa que desenvolvo no doutorado (2016-2020), sob orientação da professora Vanicléia Silva Santos, cujo título é "No rastro do marfim": A circulação de marfim entre Angola, Brasil e Europa (1723-1808).
Imagem de um abridor de cartas em marfim, disponível em página de leilão. na documentação colonial há referência a objetos semelhantes, que são encontrados em Sabará (Minas Gerais), durante o século XVIII.
Conversamos sobre a circulação do marfim de procedência africana nas Minas Setecentistas e falei um pouco sobre a presença dos objetos de uso utilitário/cotidianos que identificamos em fontes escritas (testamentos e inventários post-mortem) e a suposta origem destes objetos. Entre sinetes, tornos de rede, facas para escrivaninha, pentes e outros artigos em marfim, conversamos sobre a procedência desta matéria prima, sua importância e circulação ao longo do XVIII. Gratidão a todos pelas trocas e aprendizagens estabelecidos.
Confira o nosso bate papo:
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