A proposta é criar um podcast, com vários episódios, a partir do projeto "Se essa rua fosse minha". O roteiro do primeiro episódio, foi criado pela estudante Larissa Marques de Britto Medeiros:
Roteiro de Podcast Piloto: Você sabia que os lugares contam histórias?
Atrás das ruas, praças, parques, museus, centros culturais e monumentos existem historias e memorias. Belo Horizonte foi fundada em 12 de dezembro de 1897, é a capital de Minas Gerais. De acordo com informações da Prefeitura Municipal (PBH), Belo Horizonte possui mais de 11,3 mil ruas e quase 300 avenidas. Possui também 790 praças, 74 parques, mais de 30 museus e centros de memória públicos e 1 arquivo público municipal. E todos esses locais carregam historias, seja de famílias, povos ou acontecimentos históricos.
O artigo “Livro narra violento fim do Arraial do Curral del Rei e criação de BH - Pensar - Estado de Minas” conta sobre a coleção “BH á cidade de cada um”, é um registro literário das memorias de Belo Horizonte que teve inicio a 15 anos atrás e tem o objetivo de contar as historias com identidade afetiva, onde o autor tem a oportunidade de contar suas historias a partir do seu olhar. A coleção fala das ruas, avenidas, praças e das vivencias de cada um dos autores nesses locais. Dando voz aos lugares que pertencem as memorias dos belorizontinos. Belo Horizonte é uma cidade de múltiplas histórias, estudiosos afirmam que é uma cidade sem passado escravocrata, ou seja, é uma cidade que não vivenciou a escravidão, dados nos mostram que Minas Gerais é o terceiro estado com maior presença da população negra no Brasil. Isso nos leva a questionar se existe em Belo Horizonte locais que retratam as memórias da população afrodescendente.
Em Belo Horizonte, existem alguns locais que retratam as memorias da população negra, são eles: a estátua de Yemanjá, colocada na Lagoa da Pampulha em 1982; uma estátua do Preto Velho, no bairro Silveira, também colocado lá há mais de 30 anos; e a escultura feita para o Zumbi dos Palmares em 1995, que fica na Avenida Brasil, perto da Praça Floriano Peixoto. Também é possível ver nas ruas, praças e prédios produções artísticas que fazem referência as questões étnicos-raciais, como os murais do circuito de arte urbana (CURA), que prestam homenagens à população negra. Conheça a BH afrodescendente!
Monumento à Iemanjá, Lagoa da Pampulha, Belo Horizonte.
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